Arolde de Oliveira falou sobre ação da Polícia Civil do Rio de Janeiro durante discurso no plenário da Câmara dos Deputados (Foto: Gustavo Lima)

A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro fez uma operação contra um esquema que fez mais de dois mil abortos clandestinos em sete bairros do Rio de Janeiro, cobrando até R$ 7,5 mil. Cinquenta e seis pessoas já foram presas, sendo esta a maior operação contra clínicas de aborto no país. Notório defensor da vida e contra a prática do aborto, o deputado federal Arolde de Oliveira parabenizou o trabalho da polícia.

“Quero cumprimentar a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, que fez uma investigação que resultou na prisão de dezenas de aborteiros no Estado: pelo menos seis médicos, em sete clínicas clandestinas, além de extratos de contas no exterior superiores a 5 milhões de dólares, fruto do sangue de mães irresponsáveis e da vida de inocentes. Nós temos que registrar esse trabalho e esperamos que a justiça recaia sobre os responsáveis, punindo-os”, disse ele no plenário da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira, 15.

A maior parte das buscas aconteceu no Rio de Janeiro. Os policiais foram a 118 endereços e fecharam uma clínica em Bonsucesso, na Zona Norte da cidade. Segundo os agentes, no local eram feitos abortos clandestinos.

Nos 15 meses de investigação, os agentes comprovaram que a quadrilha agia em sete bairros do Rio e fez pelo menos dois mil abortos, que custavam até R$ 7,5 mil. Em um dia uma médica chegou a fazer 50 abortos e recebeu R$ 180 mil. Os investigadores descobriram que alguns integrantes do grupo atuavam há 50 anos.

(G1/Redação)