Deputado federal Arolde de Oliveira registrou em texto as razões do Brasil ser conservador (Foto: Gustavo Lima)

O resultado das eleições de 2014 trazem um panorama mais conservador da bancada que irá assumir o Congresso em 2015. A resposta conservadora das urnas, no entanto, não é novidade para o deputado federal Arolde de Oliveira, que afirmou, em discurso no Plenário da Câmara dos Deputados, na última terça-feira, 26, que “Sim, o Brasil é conservador“.

O parlamentar enumera razões históricas e culturais, afima, para que “hoje a população brasileira molde-se a partir do ser humano integral, dotado do livre-arbítrio e que tem liberdade físicas, psíquicas e espirituais para se desenvolver”, disse o parlamentar que cita o Governante de Roma Costantino I, no século IV, a era dos descobrimentos, e finalizando nos padres jesuítas que percorreram quase todo o nosso país catequizando indígenas e, assim, disseminando o cristianismo na Nação.

O deputado membro da Frente Parlamentar Evangélica fala que, por sermos uma sociedade conservadora, o povo brasileiro não pode ser guiado por políticas que considerem apenas algumas demandas fisiológicas individuais. “Sim, a Nação Brasileira é conservadora. Não pode, portanto, conviver em ambiente reducionista, isto é, que considere apenas demandas fisiológicas parciais do indivíduo, como propõem as ideologias materialistas-ateístas que ganharam corpo no Brasil a partir do Foro de São Paulo”, afirmou.

Para Arolde, todo o avanço dessas ideologias fazem parte de um plano de revolução socialista que engloba toda a América Latina, capitaneada por Cuba, países, estes, com a mesma matriz cristã que a brasileira. “Essas ideologias políticas, adotadas com a participação articulada de Cuba, já impregnaram a Venezuela, o Equador e a Bolívia e avançam em marcha batida sobre a Argentina, o Uruguai e o Brasil, além de outros países da América Latina e da África”, alarmou.

(Redação)