Ministro Alexandre Padilha (foto) anunciou a mudança no Programa na última quarta, 31. PSD quer mais alterações. (Foto: Agência Brasil)

O governo federal desistiu, na última quarta-feira, 31, de ampliar a graduação do cursos de Medicina de seis para oito anos, como previsto na Medida Provisória 621/13, a MP que criou o Programa Mais Médicos do Governo Federal. Com a desistência, anunciada pelos ministros Aloízio Mercadante (Educação) e Alexandre Padilha (Saúde), a iniciativa do governo será de apoiar que os dois anos adicionais sejam transformados em residência médica no Sistema Único de Saúde (SUS).

O profissional terá, em seu primeiro ano de residência, foco na atenção básica e na emergência, já com orientação na especialidade que desejar seguir. “Você não pode mexer no currículo universitário sem antes consultar o Conselho Federal de Educação. Foi uma proposta estapafúrdia”, condenou o deputado federal Arolde de Oliveira. O Conselho Federal de Medicina já havia recorrido a Justiça contra a aprovação da medida.

“A solução é transformar a carreira de médicos em uma carreira de Estado (federal) com um piso bem definido”, propôs no programa Direto de Brasília, da Rádio 93 FM. A propósito, esta é uma das sugestões que o parlamentar enviou ao PSD e o Espaço Democrático – núcleo de estudos políticos da legenda – anunciou nesta semana que irá apoiar esta e mais duas propostas para alteração do programa “Mais Médicos”: A residência médica no SUS e a destinação de 10% da receita corrente bruta da União para o financiamento da saúde.

(PSD Câmara/Redação)