Dra Damares Alves, assessora do deputado Arolde de Oliveira, aderiu ao movimento e gravou seu vídeo de apoio. (Foto: Divulgação)

Uma campanha nas redes sociais tem pressionado a Presidente da República, Dilma Rousseff, a não sancionar o Projeto de Lei Complementar 3/2013 que fala sobre o atendimento a pessoas vítimas de violência sexual. Atraves da rede, o movimento organizou um protesto na última terça-feira na capital federal, no qual os manifestantes foram recebidos por representantes da presidência.

Lideranças cristãs têm se mobilizado e defendem que dois artigos (os 3º e o 7º) sejam alterados pois estes poderiam dar brechas para a legalização do aborto no Brasil. Parlamentares explicaram que o texto, aprovado pela Câmara e pelo Senado em março, além de permitir o atendimento especial e obrigatório em hospitais públicos da rede SUS às vítimas de violência sexual, deixa a cargo dos médicos a ‘profilaxia da gravidez’, ou seja, a aplicação de meios ou medicamentos que tendem a evitar a gestação.

Várias personalidades cristãs têm aderido ao protesto, defendendo que a vida começa na concepção e apoiam o direito estabelecido no recém-aprovado Estatuto do Nascituro. A Presidente Dilma Rousseff tem até quinze dias para apreciar a proposta e dar a sanção ou o veto total ou parcial.