Senadores se manifestaram contra a legalização em uma das Audiências Públicas (Foto: Agência Senado)

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado Federal retomou, nesta segunda-feira (25), o debate sobre a regulamentação do uso recreativo, medicinal ou industrial da maconha. O tema entrou na pauta de discussões no Senado devido a uma sugestão popular enviada pelo e-Cidadania (SUG 8/2014) que conseguiu mais de 20 mil assinaturas. Durante as duas primeiras Audiências Públicas, protestos contra a liberação deram a tônica do debate.

“Uma proposta de um usuário conseguiu 20 mil assinaturas e por isso estamos discutindo isso no Senado. Aonde estão as propostas das famílias e das igrejas que são contra a essa liberação?”, questionou o deputado Arolde de Oliveira que convocou que a população faça parte: “Essas audiências públicas estão sendo realizadas em caráter interativo basta acessar o Portal e-Cidadania ou ligar para o Alô Senado, no número 0800-612211”, informou. Estão previstas oito audiências públicas antes do relatório final.

O relator da proposta é o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) que decidirá se a sugestão popular vai virar projeto de lei. Nesta segunda, participaram do debate Renato Malcher Lopes, neurocientista e professor adjunto do Departamento de Ciências Fisiológicas da Universidade de Brasília (UnB); Vladimir de Andrade Stempliuk, membro da Comissão de Direitos Humanos do Conselho Federal de Psicologia; a assessora do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC) Nara Santos; a diretora do Centro Brasileiro de Estudos da Saúde, Grazielle Custódio; e o coordenador nacional de saúde mental do Ministério da Saúde, Roberto Tykanori. No debate, o senador Fleury (DEM-GO) defendeu que liberar drogas é destruir famílias.

(Agência Senado/Redação)