Deputado questionou a relação diplomática entre o Brasil e países com ditaduras vigentes. (Foto: Heleno Rezende)

O deputado federal Arolde de Oliveira protestou contra a medida da presidente Dilma Rousseff que, no último dia 25, perdoou a dívida de da dívida que 12 países africanos têm com o Brasil. O total da dívida perdoada ou renegociada é de quase US$ 900 milhões e beneficiará os seguintes países: República do Congo, Costa do Marfim, Tanzânia, Gabão, Senegal, República da Guiné, Mauritânia, Zâmbia, São Tomé e Príncipe, República Democrática do Congo, Sudão e Guiné Bissau.

“Como é que podemos entender a incoerência de o Governo estar perdoando dívidas de 12 países africanos como se nós estivéssemos nadando em dinheiro, como se o nosso povo não estivesse precisando, como se a saúde não precisasse de recursos”, protestou o deputado federal do PSD. Arolde citou o caso de uma menina de sete anos, em Curitiba, no Paraná, que estava em estado de inanição por guardar parte da merenda escolar para dividir com os avós.

Arolde também criticou também a geopolítica da região. “Muitos desses países são ditaduras cujos presidentes são acusados de genocídio. É preciso, até por questões de direitos humanos, que o Brasil não se relacione com esses países. Essa vocação para ter relações com ditaduras tem que acabar”, disse o deputado citando a relação próxima que o Governo Brasileiro nutre com países como Cuba, Venezuela e Irã.

(Blog do Planalto/Redação)