Arolde: Autoridades deveriam pagar pena por não cumprir o Orçamento
Parlamentar defendeu o Orçamento Impositivo geral na Câmara dos Deputados
Às vésperas da Copa do Mundo, o brasileiro se vê frustrado já que menos de um
terço das obras previstas para a Copa do Mundo vão ficar prontas, e os projetos
de mobilidade urbana ficaram restritos aos estádios.
Veja o discurso completo no Youtube:
Ao todo, 44 obras em grandes cidades foram incluídas no PAC da Mobilidade
Urbana, mas só 21 foram aprovadas e contratadas e menos de 4% dos recursos
previstos foram investidos, segundo reportagem do Bom Dia Brasil. Isso seria
crime e as autoridades iriam pagar judicialmente caso no Brasil houvesse o
Orçamento Impositivo.
“Temos que lutar por um orçamento impositivo geral como nas democracias mais
maduras. Todo o orçamento é de execução obrigatória e criminalizando as
autoridades pela sua não execução”, defendeu o deputado federal Arolde de
Oliveira no plenário da Câmara nesta terça-feira, 27.
“Se nós tivemos isso no Brasil seria o maior item de uma reforma política e
revolucionando a políticas desde os projetos de base até o fim desse atual mar
de corrupção que estamos vivenciando”, completou. Tramitando na Câmara a PEC do
Orçamento Impostivo, entretanto, só regula a execução obrigatória das emendas
parlamentares.
O texto foi aprovado em 1º turno e ainda passará pelo 2º turno de votação no
Plenário antes de ir ao Senado.
(Redação)
Tag: Arolde de Oliveira, Câmara dos Deputados, Copa do Mundo, Discurso em Plenário, Fifa, Infraestrutura, Legado da Copa e das Olimpíadas, Mobilidade Urbana, Obras, Orçamento Impositivo, Reforma Política, Trânsito, Transportes